O microchip é um dispositivo de pequenas dimensões (tamanho de um bago de arroz), que fica colocado sob a pele do animal. Este persiste no mesmo durante toda a sua vida.
Contém um circuito eletrónico integrado com um código numérico único
Este código é passível de leitura com um dispositivo apropriado. É efetuado um registo numa base de dados nacional associado aos dados do animal e do proprietário.
Colocado o microchip no animal, o veterinário faz o registo na base de dados do SIRA (Sistema de Identificação e Recuperação Animal) e imprime uma cópia em papel, que é entregue ao dono. Esta deve ser entregue pelo dono do animal na sua Junta de Freguesia no prazo de 30 dias, para que o número do microchip seja enviado para a base de dados da Direção-Geral de Veterinária. É igualmente nesta altura que é feito o registo do animal para a atribuição de licença.
Esta terá de ser renovada todos os anos, visto o incumprimento implicar pagamento de multa.
A identificação só pode ser realizada por um médico veterinário
Esta consiste na aplicação subcutânea do microchip no centro da face lateral esquerda do pescoço.
Se um animal com microchip se perder, ao ser encontrado e passado por um leitor, pode-se visualizar o número. Este possibilita a sua identificação e do seu dono, através da consulta à base de dados do SIRA (Sistema de Identificação de Recuperação Animal).
Em suma, as vantagens do microchip são:
- Permite a identificação do animal, em caso de perda
- Previne e combate o abandono dos animais
- É uma forma eficaz de provar a quem pertence o animal