A tecnologia faz parte da nossa vida, e veio trazer mais-valias indiscutíveis. As crianças são atraídas pelos ecrãs desde muito pequenas, o que traz alterações no seu comportamento e desenvolvimento.
Crianças e ecrãs até aos 6 anos
Antes dos 2 anos
Nesta fase de desenvolvimento, a criança tem de:
- explorar e manipular brinquedos sensoriais
- descobrir o seu corpo
- aprender a movimentar-se no espaço
- tocar, mexer, provar, cheirar e manipular objetos
Os suportes eletrónicos não são aconselhados.
Entre os 2 e os 3 anos
Evitar a televisão: é um meio frio que não estimula a interação, nem acelera competências linguísticas. Pelo contrário, tende a atrasar o desenvolvimento da fala. Além disso, perturba a perceção do tempo e a capacidade de concentração. No entanto, podem existir alguns vídeos que, desde que sejam curtos (cerca de 10 minutos), e que seja a criança a escolher, podem ser interessantes em termos pedagógicos.
Os tablets são uma opção que não traz particulares benefícios. Mas se for, por exemplo, um jogo que os pais façam com a criança, e não for superior a 15 minutos, pode ser interessante.
Entre os 3 e 6 anos
Evitar jogos de consolas em que a criança jogue sozinha. Os jogos não devem ser banidos, porque podem estimular a resolução de tarefas, a dedução e alguma inteligência intuitiva.
O que não deve acontecer é a criança jogar sozinha. Nesta idade, a tendência será para:
- desenvolver comportamentos compulsivos
- ganhar o jogo sem perceber forçosamente a lógica
Se tiver uma consola de jogos, instale-a na sala e limite a sua utilização a períodos curtos. As consolas não estimulam a motricidade fina e limitam a criatividade.
Nestas idades o ideal é estimular atividades tradicionais:
- desenho
- modelagem
- pintura
- jardinagem
- bricolage