As máquinas fotográficas Reflex foram, desde sempre, uma das principais opções para quem quer fazer fotografia “mais a sério”. Existem muitas alternativas no mercado, indicadas para simples amadores ou profissionais mais exigentes.
Mas afinal, o que quer dizer “reflex”? E porque isso é importante na altura de escolher uma máquina fotográfica?
De uma forma simples, e graças à construção ótica interna da câmara, este termo indica-nos que aquilo que vemos no visor é a mesma imagem que a lente está a captar. Através de um jogo de reflexos, a luz que a lente capta é refletida, tal e qual no visor traseiro do aparelho. Não há distorções e aquilo que vemos é exatamente o que a máquina regista.
Nas máquinas mais pequenas, ditas “compactas”, não reflex, temos a lente de um lado e um visor mais ao lado. Mas os dois não estão ligados. Para os casos em que o objeto fotografado está mais próximo, ocorre o chamado “efeito de paralaxe”. Vemos uma imagem, mas como a lente está mais ao lado, vai registar um enquadramento ligeiramente mais ao lado. E claro, corremos o risco de deixar algo importante de fora.
O termo “reflex” também foi sendo atribuído às máquinas nas quais podemos mudar as lentes.
Não sendo totalmente correto, foi uma apropriação que hoje em dia passou a ser habitual. O termo mais indicado seria o de máquinas de lentes intermutáveis. E, sobre estas, sobretudo devido ao evoluir da tecnologia digital, desde há uns anos que surgiram no mercado as opções “mirrorless”.
São máquinas onde podemos mudar de lentes e que continuam a dar-nos a garantia de que o que vemos no visor é o que está a ser captado pela lente. Mas de forma digital, não através de reflexos internos na máquina. Isso faz com que, sobretudo ao nível do peso, sejam máquinas muito mais leves e pequenas.
Entusiasmados com estas opções? Conheçam algumas opções.