Brinquedos, crianças e cães nem sempre são uma combinação pacífica.
A convivência das crianças com pets contribui para o seu desenvolvimento. Brincar com o animal de estimação estimula a solidariedade, o respeito pelo outro, o carinho, a cumplicidade. De uma forma geral traz um reforço emocional positivo para crianças a partir dos 4 anos e estimula a sua autoestima. Mas é importante ter alguns cuidados. Há brinquedos que se partilham na brincadeira, outros não.
Os cães devem ter brinquedos distintos que cumprem funções diferentes.
- Bolas e discos podem ser brinquedos partilhados porque implicam uma interação ao mesmo nível – lançar e receber. Todos gostam! miúdos, graúdos e cães
- Ossos: os cães gostam e precisam de roer. Existem ossos de vários materiais e texturas, podendo mesmo ser comestíveis. São bons para reforçar a saúde oral e reduzem o stresse. O osso pode parecer, mas não é um brinquedo e deve respeitar-se a “posse”. O cão não vai querer partilhar, nem devolver. É preciso habituá-lo desde cedo a aceitar que lhe seja retirado o objeto que ele “conquistou”.
Como forma de prevenção deve explicar-se às crianças pequenas que é melhor pedir a ajuda de um adulto se for necessário retirar o osso. - Mordedores
São brinquedos para o cão “caçar” e roer. Alguns são reforçados com cordas no interior e até guizos. Podem fazer parte da brincadeira mas o cão vai sentir na mesma que o brinquedo é dele. São ideais para desviar a atenção em casa de outros objetos que eles queiram “roubar para roer” como pantufas, pés de móveis, roupa, etc. Podem ser usados para negociar a troca.
É importante pedir opinião ao veterinários porque o porte e a idade do cão podem influenciar a escolha do brinquedo. Devem ser brinquedos produzidos especificamente para cães para serem seguros. Uma coisa é certa, por questões de segurança os brinquedos das crianças não podem ser brinquedos para os cães e deve evitar-se que tenham acesso aos mesmos.