Chegamos à altura de férias e, em época de pandemia, a maioria das famílias irá passar as suas férias em Portugal. É muito possível que os cães acompanhem os seus donos nestas férias, viajando para zonas que não frequentam normalmente. Assim, é preciso estar atento a potenciais doenças. Uma delas é a Dirofilariose canina.
A Dirofilariose canina é uma doença provocada por um parasita, designado Dirofilaria.
Este parasita pode passar para o cão através da picada de mosquitos infetados, alojando-se de seguida no coração do cão.
Apesar de ter tratamento, este é bastante demorado e delicado. E se a doença já tiver causado problemas orgânicos, a gravidade é bastante séria, sendo preciso o cão ser internado.
Assim, a melhor medida é sempre a prevenção.
Esta pode ter dois caminhos:
Desparasitantes internos
Conseguem matar os parasitas, dependendo da fase de crescimento em que se encontrem. Esta aplicação deve ser feita uma vez por mês, durante todo o ano.
Desparasitantes externos
Permitem prevenir a picada de mosquitos, devendo ser feita mensalmente. Pode ser por pipeta ou coleira e é muito recomendada em zonas endémicas
Quais as zonas endémicas do parasita Dirofilaria
Dados de 2018 indicam que estas áreas são as que têm mais registos da doença causada por este parasita:
- Madeira
- Faro
- Setúbal
- Lisboa
- Coimbra
Quais os sintomas associados à Dirofilariose canina
Os parasitas provocam problemas cardíacos e pulmonares. Assim, os sintomas mais frequentes são:
- Tosse
- Cansaço
- Dificuldades respiratórias
- Perda de peso