O mimo é bom mas, em excesso, pode tornar as crianças muito caprichosas. A fronteira nem sempre é óbvia. O ponto de partida deve assegurar sempre que a criança se sinta amada e protegida, mas aceitar regras e rotinas consistentes. A consistência e a firmeza são a chave.
Existem regras que a criança deve perceber que tem de cumprir, para poder fazer o que lhe apetece e lhe dá prazer. Do compromisso nasce o equilíbrio. Certamente mais fácil dizer do que fazer mas, mais uma vez, a clareza das regras e a firmeza fazem a diferença.
Não ceder, por vezes, é difícil, porque as crianças são insistentes e sabem que os adultos têm os seus limites. Por seu lado, os adultos também não gostam de passar o dia a contrariar e a dizer “não”.
Estimular compromissos
“Se … então podes”, a “quando… então podes” são expressões que têm de entrar nessa rotina e podem substituir o famoso “não”.
Gerir as expectativas
Se a criança já tem idade para perceber é bom explicar como vai ser o dia para não alimentar falsas expectativas.
Estabelecer prazos
O momento de dizer que a brincadeira acabou é sempre complicado e por isso combine antes de começar quando é que vai ter de terminar: usando as horas, uma referência de luz natural (pôr-do-sol por exemplo), uma nova tarefa, etc. Assim a criança já sabe que tem um limite acordado.
Partilhar
Incentive a partilha de brinquedos e a interação com outras crianças. Partilhar permite brincar e estimula um mecanismo de tolerância e solidariedade.