A ansiedade nos mais pequeninos está, muitas vezes, associada a inseguranças e medos do desconhecido ou de algo que não compreendem.
Pode expressar-se por birras, choro excessivo, perturbações no sono, recusa em desempenhar determinadas tarefas, roer as unhas. Se notar este tipo de sintomas deve antes de mais falar com o pediatra e pedir aconselhamento.
Para as crianças tudo é novo e tudo tem de ser “conquistado”.
É natural que existam inseguranças, mas é importante que haja vontade de as ultrapassar. O papel do adulto é ajudar no processo. Explicar tudo, responder a perguntas e antecipá-las é o início desta jornada…
As escolhas são muitas vezes fontes de ansiedade.
Escolher implica assumir uma responsabilidade e a criança, muitas vezes, precisa de argumentos para poder tomar uma posição. Pode ser estimulada com o apoio do adulto, explicando todas as opções e as suas implicações, desde as mais simples como preferir quente/frio, escolha de cores na roupa, às mais complexas…escolher uma atividade extra por exemplo.
As crianças são diferentes e as fontes de ansiedade podem ser muito distintas em função da idade, mas também da personalidade. Tentar perceber a origem da ansiedade, conversar sobre o assunto, colocar a situação em perspectiva ou no devido contexto, e simplificar a resposta é a base para ultrapassar a insegurança.